segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

postheadericon No começo

Cada pai de santo ou filho de santo conta que no começo de sua iniciação houve uma experiência muito intensa de contato com a divindade. Quase sempre foi motivada por um sofrimento intensíssimo e sem uma explicação plausível.
Este sofrimento inicial é interpretado como condicionado ou produzido por forças de outra ordem que a sociedade, muitas vezes, não compreende e as caracteriza como manifestação da loucura.
A pessoa atingida por esta experiência procura resistir e não quer se entregar a esta possível explicação. Esta resistência e sua persistência, porém, indicam a persistência do caminho a ser seguido.
Esta força provocadora, que quase sempre atinge fisicamente o fiel, é um sinal inequívoco de uma missão que deve ser cumprida.
No fim a aceitação acarreta uma atitude de alívio e comporta uma missão no seio da comunidade. Um pai de santo conta: “Não vou me importar com aquilo que as pessoas pensem ou digam.
O suficiente é que eu saiba o que eu estou fazendo.
Porque eu não quero nada para prejudicar ninguém. Se for para ajudar a aliviar a dor dos meus semelhantes, eu aceito de bom gosto.
Eu aceito também para aliviar a minha dor.”

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